O TEMPO
Paulo Gondim
17/05/2007
Nas asas do tempo, vai a solidão
Como reboque, como companhia
Um passageiro a mais
Que à carga se alia
E assim se faz
Nesse leva-e-traz
Nesse dia-a-dia
Com ele, também, vai a paixão
Como força viva, definitiva
Como combustão
Que se move à frente
Que se faz presente
Que se faz ação
Nas asas do tempo, vão todos os sonhos
Paixões, desamores
Vão os dissabores
Que a vida assim fez
E nada ficará
Tudo acabará
Assim, de uma só vez
Paulo Gondim