O vento começa a soprar
Criando uma melodia épica
É hora de partir novamente
Dirijo-me para a proa no navio
Aponto em frente com certeza
Na direcção do desconhecido
O sopro de Zéfiro enche as velas
Solto um grito de guerra
E com a espada aponto o caminho
Rápido vai o navio de guerra
Zarpa para terras desconhecidas
Em direcção à glória da vitória
Não conheço a rota que sigo
Mas foi essa mesma rota de ousadia
Que me trouxe aqui
Foi aonde o vento me guiou
Olho para trás para reter uma lembrança
As muralhas de Ilíon continuam de pé
Imponentes e majestosas
Visíveis mesmo ao longe
Criadas pelas mãos de um Deus extravagante
Afinal quem sou eu sem um passado?
Um rio sem uma nascente?
Mas o momento é de festejar
Pois comando este navio para longe
Para terras desconhecidas
Brindo com um trago de cerveja
A Zéfiro que sopra forte
E na oração do guerreiro
Rogo-lhe por novas paragens heróicas
Força no aço da minha espada
E glória por toda a Terra
“Para amar o abismo é preciso ter asas…”