Árvore Bendita
Na terra é enterrada, raiz a prumo.
Tudo é feito com protocolo.
Plantada, nutrida, alimentada
Com calor enérgico, uma oferta do sol
E lágrimas de chuva que caiem no solo.
Assim se cria uma àrvore, uma vida.
Que se espera sempre ùtil, duradoura
Digna, bela, resistente, produtiva,
Uma sombra refrescante, no estio
Abrigo no inverno, rama protectora.
E como a tudo que nasce, o dia virá.
Em comunhão vida e morte darão a mão.
Despede-se dos elos que a prendem à terra.
Seca as lágrimas. Ao sol um olhar grato
E à terra bendita volta, caindo no chão.
Vólena