Nas horas flébeis de solidão
de tantas saudades sentir
Não foram sonhos!
Foi o que senti no coração
Saudades!
Até daquilo que não tive
As lembranças de felicidade
Que fluíram!
Foram morrendo devagar
Realidade que em mim ondeia
Como uma flor, deitada ao mar
Quando o amor escasseia!
Já triunfou de esplendor
E depois!
A tristeza de já não sermos dois
Em agonia
Por não voltar ao passado
Quando dizia meu amado!
Agora só resta a poesia
De alma cheia de ilusões
De coração a transbordar de sentimentos
Guardados no pensamento
No silêncio das emoções.
Micá 2012