Poemas : 

,federá sempre

 
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(I)

trégua?

,em tantas ocasiões o sacrifício resvala,
quão inerte sarcasmo,
quão breve vaga,
longo dia, ou noite, desmemoriados
intemporalmente

pelo breve ondear do mar,
que ondeia como os amantes se beijam,

serpenteiam.

(II)

sem trégua.?

,renunciou a virgem ao dar uma palmada no menino?
sacrificou-o?

fala-me do desconhecido, do ocaso
onde mar e terra fogem a ambos sem sacrifícios,



desconstrói os corpos. Os fragmentos que fiquem a boiar
no lamaçal.

,federá sempre.


"Forfante de incha e de maninconia,
gualdido parafusa testaçudo.
Mas trefo e sengo nos vindima tudo
focinho rechaçando e galasia.
Anadiómena Afrodite? Não:"

("Afrodite? Não" Jorge de Sena)






Textos de Francisco Duarte
 
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F.Duarte
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/11/2012 22:07  Atualizado: 19/11/2012 22:07
 Re: ,federá sempre
Talvez vá feder sempre mas jamais o teu poema. Parabéns, Francisco.