Luso-Poemas
 
Homenagens : 

sétimo dia

 
a conversa esperada
corre em direção ao peito
‘de tudo que estivesse aqui’

o céu some, abre a alma
sela o tempo
com mãos que imitam seu voo
tal qual pequeno grão de vento

do que passa rápido sem nunca mais sair
volta como música que fala em silencio

como abrigo que espera
qual lugar que te criou entre os braços
sem começo ou fim.

(ainda assim é a mesma saudade)


Vania Lopez

Devo confessar que sou o contrário, meus passos seguem em contrário.
Sou uma pessoa inquieta, vou onde meu vento me leva. Artista Plástica e escritora, as vezes sem saber se pintoraqueescreve ou escritoraquepinta...
Procuro por algo, mas a intenção n...

 
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Vania Lopez
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/11/2012 23:33  Atualizado: 18/11/2012 23:33
 Re: sétimo dia
Se deseja definir poesia é só dar uma lida aqui. Porque a poesia como que atravessa os olhos, e escapa de ser definida, porque é assim que deve ser: " passa rápido sem nunca mais sair" e " ainda assim é a mesma saudade". Quem tem ouvidos, que ouça.

Bj.


Enviado por Tópico
GeMuniz
Publicado: 19/11/2012 00:06  Atualizado: 19/11/2012 00:43
Membro de honra
Usuário desde: 10/08/2010
Localidade: Brasil
Mensagens: 7283
 Re: sétimo dia
Nossa, quanto tempo que eu não lia você... Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Só eu saí perdendo nesse desleixo. Você anda cada vez mais insana, Vania, ou melhor, seus versos de uma beleza cada vez mais insana... rs E a sua palavra delira a ponto de deixar o meu sentimento em desencontro à escrita. Vou acender uma vela de sete dias para este aqui. Ele merece.

beijo,
Gê


Enviado por Tópico
VIDEIRA
Publicado: 19/11/2012 00:42  Atualizado: 19/11/2012 00:44
Colaborador
Usuário desde: 30/10/2009
Localidade: Profundo Portugal
Mensagens: 502
 Re: sétimo dia
ainda assim a conversa imita os laços
e o fim acaba por começar do nada
sendo tudo o que nos faz sentir saudade...


Beijinho, minha Vãnia.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/11/2012 10:49  Atualizado: 20/11/2012 10:49
 Re: sétimo dia
Tu és paisagem fresca do intervalo entre o tudo e o nada e com as mãos em concha me curvo para beber-te!
Quando eu crescer, quem sabe possa sentar-me a beira de ti e dizer: vivemos de lembranças e a saudade é só um tempero amargo que na medida certa se faz doce!
Ah essa minha insistencia em ser feliz, um dia quem sabe, também eu cresça e consiga...
(Abraços)
Lápis


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/11/2012 11:10  Atualizado: 20/11/2012 11:10
 Re: sétimo dia
Vania,
A intensidade de seu poema entrou em mim.
Seus poemas sao sempre doces, sempre com a ternura
em alto relevo.
Assim como seus comentarios, cheios de personalidade.
Beijos
~Mary~

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