É de lorota que se vive – Lizaldo Vieira
Nesse mundo de semidueses
Nem sempre será de bom tom
O batom de chocolate
Azedando a a boca de inocentes
E sequer parece tão boa
A lorota do caxeiro vijante
Já ando chateado
Tonto na treva sem fim
E pronto pra briga
De tripas grossas de finas
Depois de tanto pentear macaco
No morro do urubú
Escutando papo de religião
Em sues dias de reza pagã
Que a vida alem gaia
Está próxima
Dizem que o bispo
Jura o retorno
Dos milagres da sacolinha
Que até os santos do pau oco renegam
As tantas falas de conteúdo
Ignavo
Depois de ver
O mais importante da luz do vagalume
Mais explorados estou
Por políticos ladrões
Pra eles tudo pode
Até decimo quarto
E jeton em secções de velório
A policia é pra inglês ver
Se estamos protegidos
Se nada resolve
A não ser trocar de coturno
Ou de turno
A marginalidade
Sem segredo
Mata e mete medo
Detona tudo
Toma conta das rédeas
Da as cartas no estado
De bananas
Inda hoje teremos inocentes
Vítimas na vala comum
Eu e você
Nada a ver
Objeto descartável
NO sistema de desgoverno
Nadando na contramão
Mergulhado no ataúde
Antes do tempo de juízo
Que nem conterão
A própria história
Ao contar os ossos da vergonha
Sei lá
Se o próximo cidadão do bem
Não será refém da maldade
Por tão Pouco significância
Tá enjaulado
Acuado
Feito fera ferida
Perdida
Nesse rosário de faz de conta
Onde governos lacaios
Julgam-se infalíveis
Nas promessas
E aos montes nos perguntamos
Quanto vale uma vida
Na selva de pedra
Sem justiça
Sem saúde
Sem educação
Sem trabalho e pão
Nada se consolida
Como um real direto
De quem paga muito caro
Por tão raro e merecido
Lugar para homem da lua
Nos seus diálogos da internet
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...