O redemoinho de asas,
previsão de pássaros,
precede a tempestade
que prendo aqui comigo.
As palavras, como alpiste
consumido pela casa,
em cascas se esvaem
com o plano de desgraça.
As paredes delicadamente
caiadas já estão caídas
pelo chão de madeira.
As invertidas portas
estão abertas por
nada.
A tempestade de asas
precede o silêncio
que precede o olhar
que precede a tempestade.
O relógio está parado
pendente na parede
no piso
e os pássaros se foram
na tua ausência
este vácuo
vento é o que bate na cara.
Estamos livres.
Há tempestade.
BARTON HABBAB