Mochila nas costas, tão pequenino
Menino franzino espera, na rua, sua hora
Não chora, apenas espera a condução
Tem a bênção protetora, menino.
Cabelos pretos ao vento, que fascina;
negro olhar que combina força e luz;
tudo seduz, faz parte da rotina
traquina, esconde o rosto no capuz.
Na sua mochila leva os livros seus
Onde vai encontrar-se com idéias,
Panacéias que o intelecto lhe deu.
Nosso mundo se comoveu ao teu olhar
a enfeitar os jardins com todo esse amor.
Nessa mochila há vida pra amar.