Sou ladrão de minha própria natureza
Ou tão somente se a minha natureza se apropria de mim
Ja não sei se sou álma, se sou todo, se sou meio
Se sou corpo, se sou monstro, ódio ou calma
Eu me roubo as certezas
Estranho o silencio se esgueirando em minhas costas
Que tem trinco, ferrolho e cadeado
Afastando sem temor a quem me gosta
Eu nao tenho educação
Para servir mesas insólitas demasiadas sentimentais
De pessoas que foram sacanas sem compaixão
E agora não são mais
Quem dá mais, para o crivo da razão
Feito escravo coração, para o circo do rapaz? És tu,ladrão !