Olho para dentro e não vejo nada
Em cada gota de sol um bocejo suspira, em notas semicerradas
O tempo mais que perfeito de esperar a psicose, pronta, maquilhada
Montras do nosso pensamento, do nosso pesar
E se essa espera for apenas, tão-somente, “nunca mais”?
Os ponteiros do relógio cumprimentaram-se com um falso sorriso
A fada madrinha vestiu-se com as cores estranhas de um silêncio perturbado
Uma ideia brotou de um coma de tempos infinitos
E a prostituta marcou os passos numa galáxia abandonada
Contou-me o mais comum dos lugares e apeteceu-me… Não sei…
…que me seduzisse com a chave suprema da banalidade
O som do bricolage azul-bebé lembrou-me que são horas de consertar o meu trono