Poemas -> Saudade : 

INTERMITENTE

 
INTERMITENTE
Paulo Gondim
01/11/2012

Te amar, para mim, sempre foi um mistério
Uma dúvida, um desencontro, um castigo
Foram assim meus dias contigo

A cada anoitecer, um ar de despedida
Uma mágoa, uma saudade presumida

Não havia amanhecer entre nós
E os dias não tinham o brilho do sol
Nem o canto alegre dos pássaros
As nuvens não tinham o colorido do arrebol

E foi assim que te amei tanto
Uma vida inteira, sem fim
Entre conflitos e dias aflitos
Tudo foi mesmo assim

E nem o tempo interveio, nada mudou
E como o tempo que passa lentamente
Entre noites e dias, intermitente,
Tua imagem vai e volta em minha mente


Paulo Gondim

 
Autor
Paulo Gondim
 
Texto
Data
Leituras
797
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.