Oh TU ESPERANÇA...
Que fel este engolido assim
Tão bruscamente.
Não letal, mas corrosivo e de cetim.
Fecham-se os olhos lentamente,
ao toque da acidez mórbida dos meu dedos.
Sou todo eu assim, teu subordinado
Pois de ti dependo e por ti quebro os meus medos.
Nem o fogo anseia tanto
por devorar, como eu te quero devorar a ti
oh Esperança...
És o expoente máximo de meu querer e
do meu não querer...do meu ser.
Porque por ti eu faço...me desfaço.
Nuno Nebel