NÃO COMEREI DA MAÇÃ
Não insista, não comerei da maçã!
Sei os truques que nela há
E o mal que consequentemente me fará.
Não, tramas assim já vi antes,
E por isso mesmo, caí por terra...
A maçã? Coma-a você!
Prove de seu próprio veneno,
Bruxa malvada!
E saiba o que é sofrer:
Ação e reação, essa é a lei!
Pense nisso, antes de oferecer.
Fátima Abreu
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SEDE
SENTIA SEDE, UMA DIFERENTE.
DAQUELAS QUE NÃO ERA SÓ BEBER ÁGUA E PASSARIA.
ERA COMO UM NÓ SECO NA GARGANTA
UMA VONTADE DE FALAR, MAS ENCERRAVA O SOM,
PERDIA-SE AS PALAVRAS.
SEDE, DE ALGUMA TRISTEZA, TALVEZ...
OU AINDA, PODER DIZER E NÃO CONSEGUIR,
COISAS, QUE SÓ O CORAÇÃO SABE...
SEDE MALDOSA, INVADE.
MAS QUAL SERIA A SEDE DE QUEM LÊ O POEMA AGORA?
NÃO PODERIA ADIVINHAR.
MAS SEI QUE CADA SER HUMANO, GUARDA SEGREDOS DENTRO DO SEU BAÚ, NA MENTE...
TALVEZ TERRÍVEIS OU ESQUISITOS, MAS PODEM SER PLÁCIDOS E APAIXONANTES TAMBÉM...
SEGREDOS DAS SEDES
QUE TODOS NO MUNDO, TEM.
FÁTIMA ABREU