Queixas de poeta
Queixa-se o poeta com o que há no mundo
E o grande peso dificulta as suas passadas
Percorrendo sempre por vias esburacadas
Sem saber aonde vai e de onde é oriundo
Provar do remédio amargo deste mundo
É andar junto com bestas desinformadas
E sabe que seguir todas as suas pegadas
Poderá cair em um poço muito profundo
Porque é difícil conviver com seres insanos
E entender o que fazem aqui os humanos
Há ocasiões em que pensa chutar o balde
As pessoas não reconhecem a dor alheia
E nem sabem que há inocentes na cadeia
Pois passam as suas vidas fazendo alarde.
jmd/Maringá, 27.10.12
verde
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.