Quão triste se faz, a partida de um amigo,
Deixando-nos sós e sem qualquer abrigo,
Que não a doce lembrança dessa querida
Pessoa, que apenas partiu para esta vida.
Pois essa continua sem grandes aflições,
Umas vezes tirando, outras dando lições,
Mas nada conforma aquilo que perdemos
Que pela estima dedicada agora sofremos.
E isto não é fado ou destino mas realidade,
Assim como nascemos também morremos,
Nada há que possa fugir a esta vil verdade.
Saibamos então preservar quem amamos,
E ter sempre presente o mui que devemos,
A todos aqueles que na vida bem cuidamos.
Jorge Humberto
28/11/07