Certa noite estava o céu a observar.
Para o cinturão de estrelas a olhar.
Na esperança de ver uma estrela cadente.
Para pedir lhe um presente.
Antes do pedido formular.
Um vulto incandescente.
Estava na minha presença.
Nesta hora meu corpo congelou.
Minha boca se calou.
Sem força para correr.
Pensei que iria ali morrer.
Mas minhas forças foram voltando.
E aos pouco fui falando.
Numa frase o pedido fui cantando.
No amor quero ser uma fera.
Não sei se por encanto o magia.
O vulto sumiu.
Senti então um vaziou.
E meu desejo a se concretizar.
Senti o meu corpo a se modificar.
E numa fera a se transformar.
Prisioneiro na pele de um lobo a uivar.
E agora todas as noites como um lobo solitario.
Vou ao alto das colinas.
Para uivar.
Com um grito triste de dor.
A chamar pelo meu amor.
Nos meus olhar o desejo de amar.
Um brilho de solidão.
É a dor de uma paixão.
Minha alma agora chora.
Prisioneira no corpo de uma fera.
Esta é minha sina.
Viver de agonia.
A espera do fim dos dias.
( Obsev: Cuidado com o que desejares as palavras são magicas e tem poder.)
Direitos Reservado Ao Autor Valentim Eccel