Poemas : 

O Enterro

 
Atravessa a rua o fúnebre cortejo,
Sinistra primavera, festejando a dor,
Carregando choros, e rostos cansados.

Quem é essa figura que agora levam?
De que morreu afinal aquele homem?
Morreu de viver, e de fazer de conta.

Pois o que fez, o que sonhava,
Não importa para o povo.
Resta agora: flores secas,
E só mais um túmulo novo.


Marília, 15 de julho de 2005.

 
Autor
Paula Baggio
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/11/2007 11:19  Atualizado: 29/11/2007 11:19
 Re: O Enterro
A VIDA É UMA CAMINHADA PARA A MORTE, QUANDO ESTAMOS VIVOS E SOMOS INFLUENTES TODA A GENTE NOS VENERA, QUANDO NADA SOMOS, E A MORTE NOS LEVA EÉ COMO UMA FOLHA SECA QUE CAI DA ÁRVORE E UMA NUMA SEPULTURA SE ABRE ANONIMAMENTE SEM FLORES OS PRECES A ORAREM POR NÓS.
É A VIDA