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O Eco

 
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Palavras súbitas, que mordem a minha mente
Transcreve, uma desilusão paradoxa
Que arranha e suga as energias envolventes
Da minha maneira ser que mata e acorda
Um ultimato feito de um final delinquente
Algo que um dia se acredita e depois evapora
Entre as linhas de uma canção coerente
Que espalha o lado negro na curva mais remota
Aquela raiva absurda ou arrependimento completo
Raízes de um sentimento que estava prestes a se construir
Batidas fortes dentro do peito querendo fazer o certo
E o errado da outra margem do oceano certamente a sorrir
E feliz da vida e a sua rotina pois nada teve significado
Usada, ou não os meus princípios foram destruídos
Talvez um dia o meu coração seja amado
De algo verdadeiro que fará os seus fluídos


 
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Kolthar
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Enviado por Tópico
apsferreira
Publicado: 19/10/2012 18:41  Atualizado: 19/10/2012 18:41
Colaborador
Usuário desde: 27/12/2009
Localidade: Ponta Delgada - Açôres - Portugal
Mensagens: 1614
 Re: O Eco
Um texto muito reflexivo que
gostei muito de ler.
Abraço,