Andando por Lisboa.
Subindo e descendo a calçada do Combro.
Olho, observo o encanto de um lugar único.
O barulho dos eléctricos.
A azáfama de quem trabalha.
A calma dos turistas.
Que tiram fotos á nossa Lisboa.
Vêem coisas que nós ainda não vimos.
Olham com outros olhos.
Com outra cultura.
Sentada numa pastelaria.
Observo um camone cota.
Na montra a fotografar.
Os maiores queques que conheço em Lisboa.
Nesta calçada moram "loucos". Encontramos os maiores exemplos da insanidade mental.
Nesta calçada passam dos mais intelectuais e artistas disfarçados. Nesta calçada existe o encontro da velhice e meninice.
Um encontro de gerações.
Nesta calçada eu sinto-me Portuguesa.
Nesta calçada eu sinto interesse.
Pelo meu País.
Sinto o antigamente.
Vejo avós, filhos, netos.
Vejo valores.
Vejo o mais degradante.
Vejo là fora nos turistas.
Vejo um bocado de tudo no Mundo... Nesta calçada!
Lisboa, 11:00.
Soli
As pessoas na nossa vida têm a importância que têm, nunca devemos dar toda, perante as adversidades muito se reduz a cinzas. Não prometam aquilo que jamais sabem se podem cumprir.