Um ponto fugaz em desequilíbrio
pincelado pelo lápis intermitente,
na rota de fuga de onde nasce.
Ponto por ponto sem devaneios
em linha recta, obliquo de si mesmo
em devaneios de resto em fuga também.
Segue teimoso nas peripécias curvilíneas
de um trejeito, usura pura que não desprende
nas fugas que empreende.
É rico
é pobre,
é assim-assim,
o ponto de fuga perene
nos restos da sopa que não sobeja.