Teu pesadelo
Pode bem ser
Um vivo apelo
É teu amigo
É o teu sonho
Que sem se ver
Vive, suponho
Sempre contigo
Teu pesadelo
No dedo um nó
Lembra-o com zelo
Que é teu, é nosso
Escondido, sonho
Contigo, só
E decomponho
Enquanto posso
Nossas falácias
Que valem nada
Quantas farmácias
Estão de serviço?
Nesta cidade
Escancarada
À fealdade
Não penses nisso!
Enquanto é tempo
Morre uma vez
Está na berlinda
Aquele salto
Enquanto é tempo
Morrer de vez
Não queres ainda
E a ti não falto