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Meia, meia, meia

 
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Meia, meia, meia.

Como em uma Babel dos desesperos
Seguiremos com muitos ais e brados
No mundo em se comete tantos erros
Mas todos pagaremos nossos pecados

Nem as religiões ou quaisquer ritos
Livrarão-nos das dores se condenados
Pois parece que não somos infinitos
E no mundo nós seremos crucificados

Se a Besta número meia, meia, meia
Trazer a chave desta grande cadeia
Aí é que poderemos saber o futuro

Acho que quando o apocalipse vier
Haverá aquele salve-se quem puder
Como uma briga de foice no escuro.

jmd/Maringá, 07.10.12




verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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