Poemas : 

A Outra Face da Morte

 
Finou-se hoje mais uma flor
A mais bela estrela do mar
A última ruga de tamanha dor
Dum povo que não quis calar
De mim que vivo por favor

Renasceu esquecida uma vida
Novo sentido sem destino
Um olhar com alma perdida
Sem passado, de rosto menino
Espécie de raiva contida

Espezinho contrariado o chão
Não quero andar, apenas fugir
Perceber que era isso da criação
Da morte, da vida... de ir
De lutar por esta minha nação

Rejeito as palavras das armas
Os pescoços degolados dos miúdos
Estas mãos agora ensanguentadas
Por ordens vãs e gritos mudos
Rejeito as palavras das armas


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
Autor
Alemtagus
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1284
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
10 pontos
2
0
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 06/10/2012 12:25  Atualizado: 06/10/2012 12:25
Colaborador
Usuário desde: 23/06/2011
Localidade: Taubaté SP
Mensagens: 10200
 Re: A Outra Face da Morte
Bom dia Caro poeta, homens de espíritos danosos, matam em nome da paz, mas isto não faz o menor sentido, é a subversão da ordem natural, portanto um crime imperdoável na órbita civil, Parabéns pelo seu legitimo protesto, um grande abraço, MJ.