Cobra coral
Tem uma cobra grande, enrolada
e envenenada com veneno pleno.
Tem de sobra, uma anta infeliz em
arruaça e com um aceno sereno.
A cobra branca é a mãe da coral
brilhosa e muito venenosa.
A filha tinha o mesmo veneno
fatal e uma força fibrosa, era
uma cobra diferente e orgulhosa.
Enterrei a coral sob o piso, depois
decepei a força fatal, era preciso.
A cobra branca gerou mais veneno.
Incorporou nos corpos dos pequenos.
A maldade tinha a graça dos idos e
idiotas.
A nata tinha alça nas linhas incertas
e tortas.
As mortas eram mais vivas e os vivos
estavam de volta nas novas idas.
Quase que as vadias levaram as
pistas.
Quase! Mas ainda não as perdi de
vista...
O NOVO POETA. (W.Marques).
O NOVO POETA.W.Marques).
O NOVO POETA. (W.Marques).