Após a primavera as rosas voam!
E caem céleres sobre mim...
E dominadoras meu corpo povoam,
Ofuscando fragmentos de jasmim!
E eu (o poeta) enriquecido de rosas,
Vou caminhando sem destino...
E ao receber do sol acolhida calorosa,
Torno-me pensativo e até sem tino!
Mas se em mim as rosas permanecem,
E esquecidas em meu corpo se estabelecem,
Apenas enriquecem o meu lazer intumescido!
Entardece e amanhã estará tudo de volta!
E do momento a grande e atual revolta,
É o de meu tempo ter fluído!