Mandei juntar todas as pérolas
delas, um molho.
Esqueci-me de ti,
deixei teus olhos,
essas negras pérolas encontradas antes.
Ostro-me para te esconder
E de tua alma receber
tudo o que tragamos, juntos, ontem.
E mar nenhum que nos esqueça
porque se sou ostra,
pérola és
e se te amo tanto,
que isso não sirva de espanto
ao que o mar por desencanto
bem o quiser.
Tenho todas as tuas pérolas juntas
em minha ostra louca,
nos beijos de nossas bocas,
em tua carne toda!