E sinto-me sozinho de estar tão só
Que chego a pensar que não há no mundo
Pessoa que viva com tal dó
Neste mundo tão só e infecundo.
No silêncio sepulcral do meu quarto
Entrego-me à dor e ao que ela tem
Sei-o bem que daqui eu não parto
E assim sigo sozinho sem mais ninguém.
Meu quarto é o meu mundo
Minha dor levo-a comigo
E eu sinto-me só e imundo
Por não querer estar contigo.
Jorge Humberto
23/11/06