No silêncio do meu pensamento
A inércia domina e eu não
Consigo pensar sem você
Imaginar a vida longe...
Mas sei que isso não é verdade
Sei que eu poderia viver sem você
Ser até feliz sem você
Mas também sei o que isso me custaria
Custaria algo sem resgate
Ao menos não o resgate possível por mim
E sigo em minhas meias verdades
Crendo tanto nelas que acabam
por tornarem-se verdades absolutas
Verdades de vida
Na minha pobre vida...
Alinho-me mesmo que não queira,
Aos seus jogos de amor
E em nome do seu sentimento
Entrego os meus para a morte
Amado meu, em parte dentro de minha alma
Se nada me consola...
É o lume das estrelas que estou; que sou.
Aí, reluz meu pecado, minha decadência
Minha vontade, só minha.
Vai sempre adiante de mim.
E eu não quero mais.
Grito a mim mesma,
Dios!
Não necessito uma razão,
Para o muito do meu coração
E...
Nem para o pouco da minha ilusão.
Dios!
Escutar o silêncio é tão bom...(Estela)