Doce amargura, louca e forte, em minh'Alma, seca e dura, num pranto intenso de Saudade!
Minha agonia, pura e fria, semeada em Terras d'além-mar, meu breve instante de Poesia!
Fado vadio que possui meu corpo numa ousadia permitida, galope imenso, boca ardente, minha fúria desmedida!
Minha imensa solidão, pesada e leve, meu pequeno Coração, frio e quente, cruel angustia, Eterna e breve!
Que entre nós ninguém se ponha porque de tão fria-solidão, que antes não tinha, esta solidão tão-fria se tornou só minha ...
Ricardo Louro em Évora
A solidão é por mim alqimizada em horas de criatividade ... é sempre um doce, pequeno e Eterno momento em que me encontro e reencontro com o meu punho-de-Poeta ... é ai que a minha Alma se revela completa e se afirma numa presença etérea...
Ricardo, Entendo o que voce diz. Minhas inspiracoes sao sempre nos momentos de solidao. Mesmo que eles falem do presente ou de apenas lembrancas. Mas o momento de solidao faz com que a caneta deslize no papel, sendo ditada pela alma. Gostei muito do seu poema. Abracos, ~Mary~