Dormia, na esfera da espera,
Em líquido criador,
Dando pontapés no infinito,
Aguardando a hora da cor!
O Firmamento
observava suas elipses
Indagava dos pais
Como seria a dona das imensas piscinas turquezas e safíricas,
de céu azúis.
de jardins perfumados,
de oásis tamarados
de desertos para seus recreios,
florestas para seus jogos de escondidas
O Infinito esperava que rebentasse aquele esfera,
que da água da bolsa criadora
renascesse a Terra,
florida em todo o seu esplendor,
esperando que, no seu despertar,
o amor estivesse à espera,
não a guerra.
Mas a Terra quando renasce
em cada Primavera,
para mais um tempo de florido despertar,
não sabe se é para um tempo de o viver
ou, por parte dos homens,
mais um tempo de mal querer,
de matar!
Há tanto quem mal lhe faça,
que um dia não haverá Terra que renasça!
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Autor: Silvtino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
Figas