Prosas Poéticas : 

Refluxo ou a Lola Louca

 
Sangue suor santidade solavanco de data de uma data qualquer onde na lagoa santa de suco de uva de poça de sangue de lama de mais que possa ser uma dama que vague por ai numa mala cheia de dinheiro e carne de gente humana assada na vala achada no fundo da mala calada na sala escura e uma baba pinga fina no teclado que urge em bradar e eu entro nesse texto sem querer e volto e não consigo voltar já outra trilha outro caminho que me impede de por vírgulas não quero as vírgulas para que as vírgulas? Respires quando quiseres pare e pense e olhe e corra Lola corra louca por essa selva de letras entre no labirinto dessas letras devassas que alastram por aí um fogo quase inútil é bem sutil um giro um grito uma volúpia certa e insana levanta da cama madame! Vem para a luta. Acaba aqui não acaba não entra não me escuta!

 
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thiagodebarros
 
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