Não espero muitos pés em meus funerais, Provável que mãos emprestadas levem-me à última morada...
Vejo alguns sorrisos que rendem graças à minha partida, Não percebo lágrimas nisto que nem é despedida E ainda ouço questionarem por que tanto vivi...
Passo pela vida é só flechas chacinam minha dor, Qualquer pranto mesmo que reprimido vem à tona, Apenas meus olhos vertem a decepção que me desmorona, Pois a ingrata existência jamais me apresentou ao amor...
Lamentos não existem, somente folguedos persistem... Sempre fui fantoche ao invés de ser amado, Carcomido pelo tempo, consignado entre os devedores, E agora que estou espichado, pronto para ser sepultado É que se lembram de que nunca conheci o aroma das flores!
Bom dia, amigo Poeta! Poema triste, palavras amargas! Passar pela vida sem amar, sendo fantoche é uma tristeza! Ainda bem que é ficção! Sem amar e sem sentir o aroma das flores não dá para passar! Parabéns! Gostei da leitura! Bjos!