Jaz no meu corpo morto e no fundo de minha negra alma todo o meu amar de outrora, minha curta paz e minha pouca calma...
E repousam lá bem no fundo num corpo moribundo como negros sedimentos taís como fósseis viraram pedra, meus velhos sentimentos...
E agora mesmo também tu os tentas dissecar tuas mãos sentem meu coração de pedra na esperança de o puder analisar...
E por um breve momento parece-te sentir num orgão já morto um pequeno movimento e de alegria te faço chorar... Meu amor tu simplesmente não reparastes que com o teu toque meu coração inanimado laminastes e agora como o irás colar?..
E nesses pedaços do meu coração por ti laminados nunca antes por alguém estudados vês a estranha razão do meu viver... Suas artérias foram por dentro rasgadas com a força excessiva de um amor dilaceradas e pouco a pouco me fizeram morrer... E notas com estranheza que para um ser humano normal que meu coração era duma grandeza abismal e não compreendes o porquê de ser ele a me fazer falecer...
Meu amor, meu coração foi tão alterado porque amou muitos anos sem ser um único dia amado e dilatou com o esforço de por dois corações sozinho ter que bater...
E vejo agora que fechas meu corpo e guardas para ti meu coração morto, na esperança de um dia mo reanimares... Ah meu amor, se por acaso esse dia chegar trata meu velho coração com carinho com o teu amor seremos dois e meu coração sempre amou sozinho mas tem cuidado para que com o meu amor sôfrego não te machucares...
Bom dia, amigo poeta! Seu poema é de uma profundidade de sentimentos! Seus versos são avassaladores, me fizeram chorar um mar! Que coração imenso que por amar por dois padeceu, nossa, que intensidade! Parabéns! Perfeito! Adorei!
bom dia.amiga;) essa mesma profundidade foi minha vida passada, agora sobrevivo e tento viver.. sim foi só um a amar mas no final foram os dois corações a padecer.. muito obrigada por ter gostado do meu poema,minha vida;)