Procuro na escuridão
desta rua amarga
retratos da desistência
que nunca vivi.
Perco-me nos uivos sombrios
dos cemitérios desta madrugada,
vejo passar outros lobos
fugitivos que se tentam apagar.
Jamais voltes a olhar o rio,
pois como bem te avisei,
se o vires correr vermelho
é porque parti sem me despedir.