Quando aqui cheguei nem cri no que vi Era um Tesourinho Deprimente De uma dimensão tão contundente Que delongados instantes carpi!
Porque com tal desgraça nenhuma alma sonha!, Seguindo em leda crença na normalidade, No são sentido da vergonha Do resto da humanidade.
Mas os "poetas" aqui da freguesia, Que seguem um especial código de reciprocidade Tudo aceitam, apreciam e julgam de categoria, Por maior que seja a mediocridade...
Ai quantos versos eméticos Por estas paragens li! Quantos trolls eu "conheci"!
Mas quando juntei coisa ruim, Vieram com problemas éticos Ameaçando-me com o "meu" fim!
O basofadas, graças aos céus, é criação Da minha ânsia de umas risadas Para olvidar a consternação Que senti ao ler tais bacocadas!
Mas para meu eterno desalento, Sois reais, e pseudo-poetas... E o meu mundo é um morrer lento Um imenso trauma pelas vossas tretas.
«A bêbeda abóbora abobadada, Bojada no bucho do babuíno, Bombeia bedum e bosta babada Para a beberagem do beduíno.»
É o Nobel Senhores! É o Nobel! (Ou não...)
A minha escrita é naturalmente não-dotada de qualidade... o problema é que ela ombreia e se impõe perante muita daquela que anda por este espaço. E esse é o problema.