Fez-se silêncio no Vale das Memórias. A Voz que ecoava do Alto da Montanha Calou-se... Resignou-se ao Vazio das palavras. Numa finalidade desconhecida. Uma ausência incompreendida. Tentei estar Ombro a Ombro Apesar de ter estado sempre Aos pés da Montanha... Mas levanto-me e respiro o ar seco. Lembro-me das sementes Lançadas do teu topo. Brotaram Flores sem raízes? Ou nada brotaram pois não foram regadas? Restou-me a espera... Mas, fiquei dormente e lembrei-me Que a Vida é uma espera Para a única coisa certa que temos. Resta-nos saber o que fazer com o nosso tempo. Eu, vou calar o meu chamado. Vou-me encher de esperança. Iluminar o meu sorriso, E retirar-me dos pés da Montanha. Assim, Retiro-me para algum lugar, Pois aprendi a permitir-me. Permitir-me a Sonhar, Permitir-me a Amar.