Peço-te novamente:
Poesia! Aja em meu íntimo interior
E sirva-me do teu banquete sob meu ímpeto
Ateia-me o fogo da lucidez lírica!
Começo já pelo meio...
És dedicatória à pessoa especial...
Compartilhara momentos súbitos ao estado quimérico
E dançávamos ao som dos lírios, nosso mérito!
Quando criança, tínhamos belos sonhos
Temos inda? Plenamente!
O firmamento deu-nos a incógnita da imaginação
Temos de infundi-la em conferência, hábitos de canção!
É!... planos verídicos emergem nas exclamações incertas
Fazemos isso, aquilo... lá, cá, onde for
Inteiramente subordinados às responsabilidades
Em perpétua infindez, formas de perplexidades!
Vamos! nossa corriqueira insensatez alerta-nos à vida
Retornemos ao meticuloso parque devaneador das últimas lembranças
E da miragem surreal obstinada aos relatos tradicionais
Volta! e brinquemos de sonhar a velha infância, em paz!...