Naquele tempo havia em nossas mãos um pássaro de fogo de asas de vento e olhos de luar que dançava e cantava um hino à Juventude.
Era o tempo do sonho do riso do amor de graça e das canções da força e da saúde.
Um dia numa tarde abrimos as mãos em liberdade e o pássaro voou
Longe foi a viagem tão perto a eternidade foi tamanha a coragem foi enorme a saudade
Vem vamos pedir ao pássaro que regresse em junho, dia sete e possa vir cantar asas de vento e olhos de luar a canção interrompida um hino à amizade Vem d'ai antes que fuja a vida!