Sempre foi independente, difícil de cativar. Realista, forte e convicta dos seus ideais.
Só tinha um ponto fraco... ele.
Quando o via sentia-se mais fraca, quase como se perdesse os sentidos. Não via, nem havia nada mais à sua volta.
Ela caminhava na sua direcção de vestido preto e cabelos soltos sem tirar os seus olhos dos dele.
Ambos conheciam-se bem demais em tão pouco tempo, mas o suficiente para não saberem viver um sem o outro.
Ela já perto dele toca-lhe na cara e ele agarra-a na cintura puxando-a bem para si. As caras encostam-se lado a lado. A respiração de ambos torna-se quase ofegante, e de olhos fechados, param. Param, sentido apenas o cheiro um do outro, o toque, a saudade.
Olham-se nos olhos, os lábios dele percorrem a sua face, o pescoço, descendo até ao peito, enquanto ela com a sua mão percorre o peito dele, passando pela barriga, e com os dedos por dentro do botão das calças.
Beijam-se apaixonadamente enquanto tiram a roupa um do outro dirigindo-se para o quarto. Ele agarra-a, parecendo tão fácil agarrá-la, e deita-a na cama. Ela percorre com a sua língua pelo pescoço, peito, descendo, descendo... e beija-o.
Penetra-a, puxando-a para si e ambos de olhos fechados, de respiração acelerada, já se encontram num mundo só deles, sentindo-se apenas um ao outro.
A paixão que sentia por ele era o que a fazia parar o tempo; o desejo de saber que ao final do dia poderia ficar horas a olhar-lhe e adormecer, era o que a mantinha forte. Nada mais a cativava, porque só um homem a complementava; só esse homem amava-a e sabendo como amá-la.
Dalila
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Re: Viver de paixão...
