Prosas Poéticas : 

reticências

 
O certo destino da origem – fim pré-destinado... Alcunha do início desejosa de nominar o inominável úniqueterno com término, com medo. Sono da sutil sombra de uma sonora sensação surda de sim. Serás fim, quasecoisa! Serás enfim um dia, a coisa finda, a bruma de qualquer coisa existida, exaurida de uma vida plena de todo. Paciência! Cora em coragem de empreita e enfrenta a vida! Pensa na consequência da sequência vivida. A pior das consequências é a última consequência, independentemente dos meios. Plana, vida plena de meios! Os meios são pão e circo do fim. O certo destino da origem – fim pré-destinado. Origem do destino certo. Fim do circo, pão são. Meios de plena vida plana, independentemente das consequências e a última consequência, a pior. Vívida sequência das consequências! Pensa na vida e enfrenta a empreita com coragem e cora! Toda paciência de uma vida plena exaurida de qualquer coisa existida. A bruma finda será enfim, um dia, quasecoisa, fim! Sim, surda sensação sonora de uma sombra sutil de um sono com medo, com término. Úniqueterno inominável desejoso de nominar em alcunha, o início – o certo destino da origem – fim pré-destinado...

 
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thiagodebarros
 
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