Escrevo para exaltar o país de teus sonhos,
as águas doces e profundas.
De teus olhos, de teu sangue.
Sou tua visão sonhadora delirante.
A pequena inscrição nas pedras de teu caminho.
Te amo, com tua atitude de mulher, de anjo, de sortilégio.
Volto minha pulsação até tua existência,
te desejo como Páris desejou a triste Helena.
Desembarco nos torvelinhos de teu ser.
Procuro na tua história e faço nela meu canto.
Campo verde entrega a beleza escondida
de teu horizonte sagrado ao viajante.
A infinita beleza do mar, do vento
hão vindo fazer-te companhia.
Só me guiam teus ímpetos, tuas paisagens.
Quero teu silêncio de céu claro, tormentoso.
Quero tuas palavras em cruz de lenta espera.
Imagem bem amada, agonia com que te amo.
Navio ao horizonte, leva a nostalgia minha.
Tenho sêde de tua melancolia, de tua realidade
e é aqui que te entrego meu coração,
com suas paixões e seus segredos invencíveis.
Rui Garcia
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
