Teu corpo é escultura divina
que apetece com carinhos afagar,
deixa que minh’alma franzina
ajoelhe na beleza do teu altar.
Apaga minhas mágoas amor
embebidas de amor e tristeza
onde o ciúme se casa com a dor
por não amar jamais tua beleza.
O néctar dos teus lábios era mel
que adocicava toda a minha boca,
teu ódio é amargo como fel
que minh’alma põe como louca.
As preces por mim rezadas
à Virgem como um lamento
são chagas que mal curadas
aumentam a dor e sofrimento.
Amor vem a meus braços
retemperar minha loucura,
junta meu coração em pedaços
que se partiu de dor e amargura.
jose rafael