O espírito humano na sua evolução, ou no seu período de fortalecimento para poder voltar ao seu plano de origem, mais resistente a uma luz mais forte, se perdeu neste processo e foi ficando só por aqui, no plano da matéria, indo e voltando da grosseira (com o corpo terreno, alma e espirito) para a fina (só com a alma e o espirito).
E como a mariposa que não pode chegar perto da luz que fica cega, ele se manteve neste tempo a ele disposto só na escuridão da matéria achando que está evoluindo com as suas rezas, ou no seu orgulho ateísta, ou no seu orgulho científico.
Tomando o exemplo de um prédio de 10 andares, o ser humano saiu do 4º andar inconsciente pela pressão ali existente e foi para o térreo (da materialidade) para se fortalecer e poder voltar, mas por ali ficou e asfixiou a sua vontade de novamente voltar.
E hoje a Ciência olha para cima e vê o último dos Big Bang, ou a última repetição do Faça-se a Luz, e nem imagina que acima daquele ponto também existe um outro mundo, muito mais amplo, e mais outro e mais outro e mais outro, até chegar no “Faça-se a Luz” ou “Big Bang” primordial, bem acima da sua própria origem, lá no "décimo andar".
No ponto em que surge um plano em direção para longe da "origem do tudo" também se concentra o final do outro mais elevado, mas para ter ciência destes outros mundos o estudo feito só pelo cérebro terreno nunca alcançará, embora a Ciência já fale em mundos paralelos, matéria e energia escura etc, mas tudo é ainda no mundo material.
A Ciência não alcança tão longe, pois estes mundos são de outra consistência, e acima do ponto de origem do nosso cérebro terreno, que é a ferramenta que temos para uso exclusivo no mundo material, o último plano surgido desde o Faça-se a Luz primordial, lá em cima, no décimo andar, que foi se repetindo de andar em andar para baixo na viagem da Luz até este mundo em que nos encontramos.
O ser humano para entender destes mundos acima da matéria teria ainda que ter o seu cérebro de intuições ainda em pleno funcionamento, mas pela falta de uso ele se mutilou (o pecado hereditário), assim como as galinhas que por tanto ficarem chafurdando na terra para buscar seu alimento perdeu a capacidade de voar.
O ser humano hoje não consegue mais alçar vôos para os mundos mais luminosos, pois perdeu a força nas suas “asas espirituais” de tanto igualmente só chafurdar na matéria.
Quando diz-se mundos mais luminosos, não é só no sentido de iluminação no sentido espiritual, pois eles realmente são mais luminosos, já que estão mais próximos do primordial “Faça-se a Luz” ou do primordial “Big Light”.
Só que para um ser humano ali chegar não é evoluindo na sua Ciência, mas sim evoluindo espiritualmente, se iluminando espiritualmente, se enlevando, se tornando leve como uma pluma livre dos apegos materiais, como foi ensinado por Jesus, ou como conseguido, em parte, por Budha.
Budha não tinha uma iluminação natural como tinha Jesus, que veio de um ponto anterior ao Faça-se a Luz, portanto era parte da própria Luz, mas sim foi um ser humano que adquiriu aquilo que todos os seres humanos deveriam adquirir, que é fazer nascer dentro de si a iluminação que propiciaria voltar para o andar de origem lá naquele 4ª andar daquele prédio de 10 andares.
Voltando um pouco atrás:
Vemos uma Ciência terrena, baseada unicamente no cérebro terreno, olhando para um ponto já confirmado por ela de onde teria começado tudo, o Big Bang.
Agora imagine se ela tivesse a capacidade de pressentir que este ponto não é só o inicio da matéria, mas também o ponto final de outro mundo muito mais amplo que o que ela está estudando?
Isto não é tão difícil de supor, sendo-se um estudioso sério, pois quem garante aos cientistas que não existe nada acima deste ponto que ela considera como o inicial de tudo?
Se ele é o ponto inicial da matéria porque ele não poderia ser o ponto de término de outro mundo?
Este ponto chamado de Big Bang realmente existe, até ai não tem novidade alguma, mas ele é ao mesmo tempo um ponto que encerra um mundo superior do outro lado que se encerra nele, que faz a transposição nele. Como se fosse uma ampulheta como um X que visto de baixo para cima só enxergamos a parte de cá e nem pressentimos que existe “um outro” do lado de lá e que se encerra justamente ali onde está a origem deste de cá.
Mas o sinal certo seria como uma cruz isóceles "+", pois a Luz preenche automaticamente todos os espaços, tanto na parte de cima como na de baixo. O ponto de origem é o vértice central, mas a Luz se irradia automaticamente na divisa dos planos. Na parte de cima um mundo intransponível para o que se formou abaixo dele.
E assim vai ocorrendo também em sentido ascendente, de andar em andar, de evolução em evolução vamos deixando pelo caminho os pesos que foram adquiridos na descida, a principio corpos de cada plano passado e, na matéria, os vícios ou erros adquiridos, que funcionam como âncoras ou pesos, que, como no caso da ascensão de um balão, só nos elevaremos quando nos livrarmos dos últimos e voltarmos completamente livres e fortalecidos para o nosso plano, ou andar de origem, para suportarmos a pressão da luz lá existente.
O chamado paraíso! A morada eterna onde se encontra a Cidade das Ruas de Ouro e de onde podemos pressentir a existência da Pedra Filosofal e onde encontramos a Fonte da Juventude Eterna, tão erradamente procurada, em outros tempos, aqui na Terra.
Não devemos nos esquecer que quanto mais próximos da origem de tudo, mais luminoso e leve é este plano, e assim devemos ser para nele permanecer.
Que um dia todos pudéssemos voltar para lá.
“O ser humano tem de se mexer, se quiser atingir as alturas luminosas. O Paraíso espera-o, mas não desce até ele, se ele não anseia atingi-lo. Todavia, ansiar não significa unicamente pensar, pedir, mendigar, conforme fazeis hoje; ansiar significa agir, movimentar-se, a fim de chegar até lá! Abdruschin em sua Mensagem do Graal, Na Luz da Verdade - Epílogo - www.graal.org.br