Bem ela me é um tristonho anjo...
Um anjo adormecido...
Um inefável anjo
Suspenso sobre o meu jazigo...
Um anjo, pendente visco...
Prendidas suas asas, marmóreo par...
Por todos os meios, proibido!
Proibido de voar...
Com as asas abertas - de par em par -,
Repousa sobre o meu jazigo
Sem nunca o firmamento alcançar...
Tão tristonho fica o anjo a me olhar...
Ao anjo tudo é permitido!
Só não lhe é permitido voar...
(® tanatus - 09/11/2009)
* Por todos os meios;
Por fás e por nefaz;
pelo permitido e pelo proibido.