Luso-Poemas
 
Poemas : 

Caixão sem gavetas

 
Tags:  negócios    MESQUINHEZ    rispidez  
 
Open in new window


Caixão sem gavetas

Sempre foi tão mesquinho e avarento
Somente valorizava o maldito dinheiro
Vivia economizando a todo o momento
Por alguns centavos fazia um brigueiro

Nunca dividiu nada com os seus colegas
Ia a pé na chuva pra não sujar o carro
Não viajava por mais de vinte léguas
De sovina o chamavam, tirando sarro

Por aqui só acumulou bens materiais
Pois sempre passava alguém pra trás
O seu negócio era repleto de tretas

Jamais deu valor aos seres humanos
Só o dinheiro estava em seus planos
Mas o seu caixão não tinha gavetas.

jmd/Maringá, 30.08.12

verde

 
Autor
João Marino Delize
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
3003
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
Sorte
Gentileza
Anoitecer
Quem eu quero não me quer
Nosso tempo
Aleatórios
Teus cabelos
Céu dos poetas
Pedidos
Solidão
Eternidade
Favoritos
NADA DE NOVO NO FRONT DA REPÚBLICA DE BANANAS:
aromas no pensamento...
Que resiste
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
HelenDeRose
Publicado: 30/08/2012 20:32  Atualizado: 30/08/2012 20:32
Usuário desde: 06/08/2009
Localidade: Sorocaba - SP - Brasil
Mensagens: 2028
 Re: Caixão sem gavetas
Caixão bonito!!!...rs

Gostei da mensagem, tudo o que temos aqui, é emprestado até o corpo.

Ótimo dia, JMD.


Helen.

Enviado por Tópico
Manooel
Publicado: 31/08/2012 08:51  Atualizado: 31/08/2012 08:51
Super Participativo
Usuário desde: 18/07/2012
Localidade:
Mensagens: 159
 Re: Caixão sem gavetas
mensagem forte e verdadeira gostei deste seu poema

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre