Com o coração aberto
ao pôr-do-sol
voo sem asas na quietude do mar
no caminho onde me entendes
mergulhos invisíveis
daquilo que não digo...
Embalo ao relento
uma nova emoção
entre as duas mãos
no colo da tua alma
a reinventar o espirito
perdido das fontes divinas...
Levito ao som das águas
no perfume das açucenas
que se fixaram ao corpo
na silhueta da vida em prumos...
Tal falésia rasgada pelo vento
imponente e firme
sangram das rochas o sal
e do olhar os sorrisos
de uma vista longa
com o horizonte perto do infinito
que toco com o crer de uma razão
no chão que piso com o coração!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...