SEXO
Na arte de amar
Órgãos do desejo,
Maestros do altar.
Nos lábios beijo,
No corpo calor,
No pólen o néctar...
Para o beija-flor.
No berço do amor
A caça do prazer,
Êxtase do sexo
Escopo do ser.
Côncavo, convexo.
Há quem vaticina,
O sexo possa ser:
Algo que fascina,
Mal que contamina,
Práticas obscenas.
Um ato Sagrado
Ou ato profano?
Se tu vês, apenas,
Do “todo” o lado
Lascivo e insano,
Não verás o esplendor
Na letra que o mata,
A expressão exata,
Bela e cristalina,
Da equação amor.
Fórmula absoluta
Que da ação resulta:
Menino ou menina.
Dádiva Divina!
Barsanulfo