quero viver em ti, morar em ti,
mil vezes morrer em tua cova úmida
mil vezes retonar redivivo, ao campo de batalha
mil vezes deixar-me imolar, outra vez mais
cordeiro santo de deus, oferecido ao sacrificio.
no altar do corpo teu, quero me dissolver,
deslizar na lama clara que nos umidifica
mistura fluidica de nossos corpos e almas
no calor da caverna, sob o fogo molhado
se tempera o metal de minha espada
na sua bainha, que tão perfeita lhe cinge.
Prometeu quero deslizar para dentro de ti,
e voltar para tomar folego tantas vezes
quantos forem os movimento do fole,
ansiado de ar, a quem falta a respiração.
Quero as tuas lagrimas de emoção a me regar
refrigerio de todo calor, ao qual
na falta de nome melhor, vamos chamando amor.