Cálice amargo e infindo...
Cala-me... na garganta, embargo
...mal consumado a me consumir!
Esperança vã de cura d’alma
outros amores, outras dores
... Por certo, calmas!
O vinho primeiro embriagador, insano, flame
... Louco e terno é esse amor.
Por vezes céu, outras vezes inferno!
Bebo d’outras fontes, ó insaciável sede...
Da água barrenta à cristalina.
Jamais esqueço a minha dor!
Momento atroz...
Espada de carne abriu-me a ferida,
Rumo indesejado... Cruel partida!
EstherRogessi,18/08/12
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